Por Dan Polastri
O Deep House é um sub-estilo da House Music popularizado bastante nos últimos anos. Se originou na década de 80 com a fusão de elementos musicais do Chicago House, Detroit Techno, Jazz e Funk (não do funk carioca, do funk original). As produções mais recentes evoluíram bastante se comparadas com as produções mais antigas, porém a essência do Deep House continua muito presente.
Originalmente a definição Deep House foi dada ao House que não era muito divulgado, que era tocado somente em poucos lugares, em clubs mais afastados e que contava com um público, com uma quantidade de adeptos, bem reduzida. Um House underground.
As características do estilo podem variar bastante, porém existe a predominância das batidas por minuto (BPM) mais baixas do que o House convencional, dos tons das notas em escalas menores, do destaque ao baixo e os vocais sintetizados, que são os elementos mais elaborados deste estilo.
O Deep House também pode ter uma melodia bem complexa, suave e elegante. Isso devido as influências que sofreu do Jazz, dando as músicas uma sensação mais introspectiva e com bastante sentimento. Dificilmente o Deep House chega a um clímax ou aos picos de euforia encontrados, como por exemplo, no Progressive House. Essa particularidade dá ao estilo uma característica de músicas com um som confortável e envolvente.
Os produtores internacionais de Deep House que mais se destacam atualmente são Kolombo, Solomun, Maceo Plex. E dos produtores brasileiros, Digitaria, Re Dupre, HNQO, entre vários outros. É um estilo em grande ascensão, que tem muito espaço para conquistar e evoluir nos próximos anos.