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Bio

Avai Corrêa é formado em Arquitetura, pela Universidade Católica de Goiás. Depois de formado fez especialização em Design Gráfico em Strasbourg, na França. Na volta ao Brasil no início dos anos 90 passou a dedicar ao Design de Moda. Mas nunca deixou de acompanhar os lançamentos de marcas, desfiles, feiras e apresentações de produtos na Europa e Estados Unidos. Fez nos últimos seis anos 12 edições dos Cadernos de Tendências, vendidos nas fábricas de vários Estados. Entre tantas experiências, destaca-se a Editor da Revista Electra Pocket Mag. durante os anos 90 e início do século. Agora, Avaí Corrêa aposta na vaidade masculina e no seu talento natural para criar e encantar.

Então você é formado em Arquitetura?
Desde pequeno fui muito de ficar desenhando e criando meus próprios brinquedos. Por sugestão de minha mãe prestei vestibular de Arquitetura. Na época, foi um curso que abriu vários horizontes de atuação da criatividade. Quando fazia o curso, ganhava dinheiro produzindo vitrines de lojas de moda.

Acabou indo pra o designer gráfico?
Logo depois da conclusão do curso de Arquitetura, fui trabalhar no Jornal da Universidade na UFG, como designer gráfico. Através da Universidade fui fazer uma especialização em artes gráficas na École d’Art Graphique de Strasbourg. Na volta ao Brasil comecei a fazer trabalhos de programação visual para marcas de moda no Brasil.

E esse seu lance com a música, ainda tem tempo para tocar? Você é DJ?
Quando morava em Strasbourg, passava quase o dia todo com fones de ouvido escutando as rádios para assimilar o idioma francês. Era música o dia todo. Além de frequentar as lojas de CDs procurando os últimos lançamentos. E nas viagens de pesquisa de moda sempre adquirindo os últimos lançamentos para a coleção de músicas tipo lounge, downtempo e deep house.

Durante quase uma década você foi editor da Revista Electra, como foi essa experiência?
Nas viagens de pesquisa de moda, colecionava flyer e meus próprios brinquedos. Por sugestão de minha mãe prestei vestibular de Arquitetura. Na época, foi um curso que abriu vários horizontes de atuação da criatividade. Quando fazia o curso, ganhava dinheiro produzindo vitrines de lojas de moda.

Como Webdesign entrou na sua vida?
Do design impresso para o da internet foi um pulo. Na internet as informações são mais rápidas e possibilitando criar até animações em 3D. Sem contar com o reduzido custo para lançar uma edição. O mundo todo pode ver o que você está produzindo.

Aí veio a pesquisa de moda?
Depois de voltar de uma especialização em Strasbourg, ingressei na área de moda, trabalhando com programação visual em várias empresas de confecções do Brasil e sempre viajando para Europa e Estados Unidos buscando tendências de moda. De uns seis anos pra cá, comecei a produzir Cadernos de Tendências, que são pesquisas de moda nos segmentos malharia, jeanswear, visual e estampas. Fazendo quatro Cadernos por ano. São os cadernos “The Blue” para o segmento jeanswear e ”Ibiza” para o segmento malharia.

Por que Underwear?
Há sete anos pesquisando moda jovem na Europa e Estados Unidos e de olho nos lançamentos do mercado de moda, começei a perceber uma evolução no mercado de underwear, uma mudança no conceito de criação. Mais arrojadas, mais criativas, mais antenadas com as tendências de moda. Hoje uma underwear está sendo posicionada como um elemento importante no vestuário. E no público alvo, começa com uma mudança de comportamento na vaidade do cotidiano masculino. Ai pensei! Porque não investir neste segmento no Brasil, transportando o tratamento dado nas camisetas paras as underwears , como silk especiais, bordados, apliques, tags, embalagens especiais. Um tratamento diferenciado neste segmento. O consumidor veria o produto com outros olhos.

* Entrevista publicada na coluna Spot de Ciça Carvello – O Popular