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A arte de ser DJ

DJs inovam e apostam no Live P.A.

Quando o assunto é DJ e é preciso procurar uma definição para a função, encontramos respostas comuns, e que todo mundo que frequenta uma boa balada, sabe o que é. DJ é um profissional que seleciona e toca as mais diferentes composições, previamente gravadas para um determinado público. Para quem vai a uma balada, ou festa, e curte mais do que a agitação e passa a prestar atenção no som, na música, no estilo do DJ, sabe que a profissão vai muito além disso.

Ser DJ é ser artista. Existem diferentes tipos de profissionais, cada um com sua lista de músicas, meio e desenvolvimento da manipulação de som. Alguns ainda usam disco, outros CD, os mais modernos tocam com seus laptops, munidos de softwares de última geração. Existem também os que fazem sua performance ao vivo, criando ou reeditando as músicas com um computador e programas específicos na hora da apresentação. “O programa preferido de quem produz música eletrônica é o Ableton Live, que permite que cada camada da seja disparada independentemente”, explica o DJ Fatu, 30, que é DJ há 14 anos.

Essas apresentações ao vivo são chamadas de Live P.A, algo como Artista de Performance Ao Vivo. “Essa apresentação é diferente do trabalho de um DJ comum, que tem seu set gravado”, fala o DJ Du Lopes, 36, que não faz as apresentações ao vivo. “No Live P.A, o artista executa suas próprias músicas ao vivo, tocando e construindo a música na hora”, esclarece Fatu, que toca live há um ano junto com os DJs, Philip A., 27, e Ali B., 28, na banda Killer On The Dancefloor.

O Live P.A vem ganhando espaço nas baladas. Muitos DJs são adeptos a essa maneira de tocar e estão apresentando cada vez mais novidades. As baladas aderiram o projeto ao vivo e têm recebido apresentações diversificadas, como é o caso da casa paulistana D-Edge, que recebeu na primeira quinzena de setembro o DJ alemão Anthony Rother, referência mundial quando o assunto é Live P.A. Rother chega a usar em suas apresentações megafones, e conta com mais de 100 quilos de equipamentos.

Não só recebendo o projeto, como criando uma noite só para ele, o Vegas Club, em São Paulo, tem a noite It’s Alive, dedicada a todos os tipos de Lives P.A. Nessa noite, os picapes ficam de fora e abrem espaço para controladores, computadores e máquinas eletrônicas. Seguindo as casas que recebem essas apresentações regularmente, está o Glória, que já teve apresentações de peso como Yelle, Bag Riders, Dat Politics e Thieves Like Us.

Live P.A não se trata somente de apresentações de DJs que produzem seu set ao vivo. Existem projetos, como o Crossover, do DJ Julio Torres, 31, que, junto com os músicos Amon Lima e Junior Lima, faz a apresentação do seu set em parceria com o violino de Amon e a bateria de Junior. “O Crossover começou há quatro anos. Eu quis fazer uma coisa diferente, para mostrar algo novo para as pessoas, já que a carreira de DJ está muito estagnada, qualquer um acha que pode ser DJ hoje”, fala Julio, que é DJ há 16 anos e inclui em seu set muito house.

(Via Guia da Semana)

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